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domingo, 11 de novembro de 2012

Movimentos horizontais da litosfera e a formação de grandes estruturas geológicas

 Grandes estruturas geológicas, como, por exemplo, as cadeias montanhosas, sempre despertaram o interesse dos mais variados naturalistas, procurando muitos deles encontrar diferentes interpretações no sentido de esclarecer a sua génese. As cadeias montanhosas, como outras grandes estruturas geológicas, como, por exemplo, dorsais oceânicas e arcos insulares, são entidades em constante modificação. Tal como acontece com um ser vivo, elas "nascem","crescem" e "morrem", modificando-se continuamente sem cessar. Apresentam ao longo do tempo geológico períodos de grande actividade, que a pouco e pouco se vai tornar menos intensa, levando a que essas grandes estruturas geológicas envelheçam e acabem por desaparecer. Mais tarde, podem ser encontrados os vestígios destas estruturas, integrados em novos relevos, que após percorrerem um caminho de intensa actividade geológica também acabarão inevitavelmente por desaparecer.
A Teoria da Tectónica de Placas permite, hoje, uma melhor compreensão da formação das grandes estruturas geológicas, originadas pelos movimentos horizontais da litosfera.
A- Litosfera oceânica; B-Dorsal médio-oceânica; C-Zona de Subducção; D-Crusta oceânica; E-Crusta Continental; F- Arco vulcânico vulcânico; G- Litosfera continental; H-Falha Transformante

A maior parte dos fundos oceânicos é constituída por extensas superfícies planas, denominadas planícies abissais, apresentando uma profundidade média de 5000 m, que são cobertas por uma camada de sedimentos pelágicos, em geral pouco espessa. As extensas planícies abissais são, por vezes, interrompidas por relevos oceânicos, normalmente de origem vulcânica, que podem revelar uma sismicidade activa. Entre os oceânicos sismicamente activos, podem referir-se as dorsais oceânicas e os arcos insulares intra-oceânicos.

Dorsais Oceânicas 
Um dos relevos mais interessantes dos fundos oceânicos são as dorsais oceânicas, sendo uma das mais conhecidas e estudadas a do Atlântico. Esta dorsal apresenta uma largura de 1000 a 2000 km, erguendo-se de fundos com 4000 a 2500 m, podendo alguns dos picos mais altos destas estruturas atingir a superfície, originando ilhas oceânicas, como, por exemplo, os Açores e a Islândia.
Ao nível das dorsais, o topo desta estrutura é percorrido por uma fossa de afundimento contínua, denominada rifte. Esta depressão oceânica é limitada por falhas normais devidas a esforços distensivos que originam frequentemente sismos.
Ao nível da dorsal verifica-se um afastamento progressivo de litosfera oceânica, que é originada a partir do eixo da dorsal, afastando-se a uma velocidade que pode variar de 1 a 20 cm/ano. Este fenómeno, denominado acreção oceânica, permite a formação de nova litosfera oceânica.
Um dos aspectos mais característicos e que podem ser identificados ao nível das dorsais é um conjunto de falhas transversais que originam ao nível destes relevos oceânicos uma série de interrupções muito imporantes, denominadas falhas transformantes. Este tipo de acidentes transversais estabelece um limite, verificando-se em determinadas zonas que numa das extremidades da placa existia acreção e na outra a sua destruição, verificando a transformação de um processo de acreção num processo de subducção.


 
Fig. Rifte/Dorsal Médio-Oceânica 



          Fig 2. Falha transformante Sto. André ( Estados Unidos)

1 comentário:

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