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domingo, 11 de novembro de 2012

Os primeiros passos de uma nova teoria - A Teoria da Tectónica de Placas

As elevadas críticas à teoria da Tectónica da Deriva Continental fez com que esta acabasse no esquecimento ao não conseguir explicar de forma plausível o mecanismo dos continentes que diziam existir.

Morfologia dos fundos oceânicos

Até ao início do século XX, o conhecimento dos domínios oceânicos era muito reduzido, prevalecendo a ideia de que essas regiões eram relativamente lisas.
Com a Segunda Guerra Mundial, foram desenvolvidas novas técnicas de observação dos fundos oceânicos face à necessidade da luta anti-submarina. Após a Segunda Guerra, a investigação dos ocenaos continuou, com a aplicação de novos métodos e técnicas de estudo destas regiões. Entre as várias tecnologias, pode salientar-se o sonar, que permitiu cartografar o domínio oceânico, praticamente desconhecido até então.

     
Fig.1 - Aparelho Sonar

















Fig.2 - Exemplo do funcionamento do sonar

Com o desenvolvimento da tecnologia que permitiu o conhecimento cada vez mais profundo dos fundos oceânicos, permitiu que ao nível da comunidade científica a proposta feita por Wegener fosse novamente encarada por diversos cientistas como uma alternativa válida em relação às teorias permanentistas e contraccionistas.

Dados obtidos a partir de estudos oceanográficos conduzidos em muitos países levaram à descoberta de uma cadeia montanhosa submarina em "ziguezague" entre os continentes com mais de 65 000 quilómetros de extensão, com largura variável, sendo a média de 1000 quilómetros, e uma altura média próxima dos 4500 metros acima da crusta oceânica, sendo tal estrutura designada por dorsal oceânica.





O estudo de navios-sonda permitiu colher amostras do fundo oceânico, evidenciando que os fundos oceânicos estavam cobertos por uma fina camada de sedimentos e que o seu fundo não era tão liso como se pensava até então.


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